Empresa São Luiz paralisa atividades em Jacobina


Na manhã desta quarta-feira, 30, o Rota 324 esteve no Terminal Rodoviário de Jacobina para buscar maiores informações sobre a paralisação dos serviços de transportes da empresa Falcão Real (São Luiz) e confirmar a interrupção das linhas que saem da cidade. De acordo com a equipe que atendia no guichê da empresa, todos os ônibus estão recolhidos na garagem, devido a paralisação iniciada pelo Sindicato dos Rodoviários em Salvador. "Não há previsão de retorno, alguns dizem 24 horas, outros afirmam que antes de sexta não retomam as atividades" diz um colaborador que prefere não se identificar.

Nossa redação encontrou hoje uma das passageiras que estava entre os jacobinenses presos ontem na rodoviária de Salvador, e ela nos contou um pouco sobre os transtornos passados, devido a paralisação. "Nós chegamos na plataforma de embarque da rodoviária de Salvador às 17h, e, durante uma hora e meia não fomos abordados por nenhum funcionário da empresa para contar um que estava acontecendo, apenas soubemos por alto que haveria um pequeno atraso" disse ela, contando que esse atraso se estendeu até às 22h.
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"Só depois que conseguimos um advogado para nos acompanhar, é que providência começaram a ser tomadas: recebemos lanches, acomodações, um ônibus da empresa Santana para nos deixar em Feira de Santana, outro para Capim Grosso e de lá para Jacobina, só chegando em casa às 4h da madrugada" contou a passageira. Todas as despesas de viagem foram pagas pela Falcão Real. Uma ação será iniciada pelos clientes.

Em Jacobina, todas as atividades estão paralisadas, fazendo com que passageiros se desloquem para Capim Grosso, onde utilizam linhas de outras empresas para chegarem a Salvador. Informações da Agência Estadual de Regulação de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), dão conta que o motivo do protesto é devido a perda da licitação que autoriza a empresa São Luiz a trafegar pelo estado. A Agência orienta ainda que, todos que se sentirem lesados poderão pedir restituição do valor da passagem e, em caso de urgência, exigir da empresa um carro fretado até o seu destino.

Fonte: Igor Fagner - Rota 324

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